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Feira EBS destaca o poder do Data Driven e o impacto dos eventos corporativos
Congresso MICE reuniu especialistas para debater estratégias baseadas em dados, o potencial gerador de negócios dos eventos presenciais e os desafios nos bastidores de grandes produções

Foto: Divulgação  KV Conteúdo

A Feira EBS, principal evento voltado ao mercado de eventos corporativos, incentivos, treinamentos, congressos e feiras no país, promoveu entre os dias  4 e 5 de junho, em São Paulo, uma série de discussões estratégicas no Congresso MICE. O segundo dia de programação abordou temas essenciais para o mercado, com destaque para a importância da cultura data driven, o papel dos eventos como geradores de negócios e os desafios enfrentados nos bastidores de grandes produções.

No "Cultura Data Driven na Prática: da Decisão ao Resultado", especialistas destacaram como a análise de dados está revolucionando o planejamento e a execução de eventos corporativos. Silvana Torres, CEO da Mark Up, destacou que muitas empresas ainda não sabem "com quem estão falando". "O data driven ilumina quem é nosso cliente, seus hábitos e comportamentos. O desafio é: o que fazer com tanta informação? A resposta está em transformar dados em ações hiperpersonalizadas e clusterizadas", afirmou.

Ela reforçou que "dados são a base de toda evolução tecnológica", mas o segredo está em como analisá-los. "Crises nos forçam a ser criativos. Insights estratégicos só surgem quando cruzamos informações de forma inteligente", completou.

Diego Lucena, especialista de Compras para as Américas na Campari, lembrou que, "antigamente, quem dominasse a informação tinha o poder. Hoje, temos dados demais e o desafio é qualificá-los e organizá-los". A pandemia acelerou a evolução da análise de dados, mas "o próximo o é estruturar esse volume para decisões ágeis e precisas".

Ele ainda destacou que "todos os dias surgem oportunidades incríveis quando usamos dados de forma criativa", mas isso exige ferramentas robustas e profissionais capacitados, uma carência ainda presente no mercado.

Regiane Herrero, Trade Marketing da Samsung Latam, apresentou a perspectiva do varejo, onde toda atividade de trade é dirigida por dados. "Se não confio nos dados, não consigo tomar nenhuma decisão. A concorrência se move rápido, e precisamos reagir com ainda mais agilidade", explicou.

Ela ressaltou que cruzar múltiplas fontes de dados é essencial, mas isso demanda investimento em tecnologia e capacitação. "Faltam profissionais qualificados para atender a essa demanda. Além disso, auditorias e pesquisas de mercado têm sido cruciais para entender a performance real das equipes", concluiu.

Eventos corporativos como gerador de negócios

No “Eventos Presenciais como Geradores de Negócios”, que recebeu Eduardo Frezarin, CEO da Yazo, Victoria Borges, head de Produção na RD Station, e Rafael Palagano, gerente de Trade Marketing na CVC Corp, os profissionais discutiram como a conexão humana e a experiência presencial estão se tornando cada vez mais valiosas, e consolidando os eventos como uma das principais ferramentas para impulsionar negócios. De acordo com dados da Go Live, a cada R$ 1 investido em eventos, as empresas geram, em média, R$ 35 em negócios. Além disso, em 2024, o setor de feiras e eventos corporativos registrou um crescimento de 38%, confirmando a retomada da força do formato presencial.

Para Eduardo, os eventos são um divisor de águas no funil comercial. 47% das vendas da Yazo são originadas em eventos. O público está lá, conectado, buscando crescimento e aberto a conversas. Um lead qualificado em um evento nichado pode ser até 8 vezes mais valioso que um lead de tráfego pago, afirma. Ele destacou ainda que, além dos negócios fechados, os eventos fortalecem a confiança e o relacionamento, elementos essenciais para negociações de longo prazo.

Além dos resultados financeiros, os eventos proporcionam visibilidade de marca. "A exposição em um evento faz com que as pessoas busquem a marca nas redes sociais e no mercado, criando uma lembrança poderosa", complementa Frezarin. Outro ponto crucial é a capacidade de destravar negociações. "Muitas vezes, convidar um cliente ou prospect estratégico para um evento pode ser o empurrão final para fechar um acordo, explicou.

Victoria reforçou que o sucesso está na experiência oferecida. "Não é só o estande que importa, mas o conteúdo e a entrega. O evento existe para aproximar pessoas, e isso só acontece quando há um propósito claro e uma experiência memorável", disse.

Já Rafael, que recentemente organizou uma convenção da CVC com 2 mil participantes e 5,5 milhões de interações, apontou os principais desafios na realização de eventos: Escolher o local ideal, adequar o espaço ao público e gerenciar o orçamento são pontos críticos para o sucesso".

Perrengues em Grandes eventos: como é o bastidor">Edição por Rose Cecilia

Data de publicação desta Matéria 12-06-2025
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